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Reveillon
2011/2012
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Historial
O Restaurante “O Albertino” começou por ser
uma “Tasca / Mercearia” da qual a
proprietária era D.ª Áida Moreira , mãe do
actual proprietário Albertino Moreira.
Albertino Moreira ficou sem pai aos 10
anos e enquanto a sua mãe tratava do negócio
da “Tasca / Mercearia”, ele aventurava-se em
outros negócios.
Começou por andar em feiras a comercializar
gado, comprando e vendendo vinho e no tempo
que sobrava ajudava a sua mãe na tasca.
Em meados de 1969 é chamado para cumprir o
Serviço Militar, indo para a Guiné.
Como já tinha o gosto pela cozinha, a
função, que lhe foi designada foi a de
Cozinheiro. Durante o tempo de tropa teve
oportunidade de travar conhecimentos e fazer
muitos amigos, pois era uma pessoa que
gostava de ajudar sempre que podia, por
vezes ajudava mesmo sem poder.
Em 1971 veio da tropa e deitou mãos ao
negócio da família, isto porque quando
chegou sua mãe tinha muitas dividas, pois
como era uma pessoa simples e prestativa
deixava que na altura as pessoas levassem da
sua mercearia produtos por “fiado”.
Devido a isso ficou sem muito dinheiro pois
nem todas as pessoas pagavam aquilo que
deviam.
Casou em 1972 com Sr.ª Emília Brazete a qual
foi uma ajuda importante para os negócios,
principalmente no que dizia respeito á
mercearia.
Por volta de 1975 o Albertino começou
por fazer petiscos para as pessoas da terra,
em que as pessoas traziam o que tinham em
casa para ele cozinhar. As pessoas comiam os
seus produtos cozinhados por ele, numa forma
de convívio, lá na tasca comprando os vinhos
para acompanhar.
Como o negócio começou a dar frutos ele
construiu uma sala, onde as pessoas podiam
comer os produtos que traziam para ele
cozinhar e também petiscos que ele próprio
fazia e tinha para venda.
Em meados de 1978 foi convidado pelos
autoridades da altura para abrigar e
sustentar as Tropas Militares de Espinho,
que trabalhavam nas serras da redondeza.
Sem condições para isso ele mesmo assim
aceitou, pois era uma forma de poder ganhar
mais algum dinheiro e dar a conhecer os seus
petiscos.
Para isso fez da sua própria casa um
“Quartel”, na qual as tropas dormiam, e
comiam os seus cozinhados.
Desde essa altura os seus cozinhados ficaram
conhecidos , o que levou a que pessoas
conhecidas da altura, nomeadamente Políticos
e pessoas ligadas ao Serviço Militar, se
deslocassem ao seu estabelecimento como foi
o caso do Prof. Ramalho Eanes.
A partir daí as pessoas iam, conheciam,
comiam e voltavam com outras pessoas, o que
levou a que a sua as linha fosse pequena de
mais para as pessoas que o procuravam.
Vendo isso o Albertino começou por
alargar o seu negócio fazendo uma outra
sala.
Em meados de 1986 deu-se um facto curioso,
pois o Albertino, nem sequer
documentação tinha para ter o restaurante
aberto, com as preocupações que tinha de
sempre servir bem e com qualidade, nem
sequer disso sabia. Então foram as próprias
autoridades da altura que se deslocaram ao
estabelecimento para tratarem de toda a
documentação e de todas as formalidades para
ele continuar com o seu negócio em
funcionamento.
A partir daí ele passou a possuir o seu
restaurante com todas as formalidades.
Como já foi dito antes, as pessoas
deslocavam-se ao seu estabelecimento para
provarem os seus petiscos, que já nessa
altura eram os que ainda hoje se mantêm
utilizando o funcionamento de provarem um
bocadinho de cada especialidade.
Para contentamento do chefe Albertino o
restaurante tem desde já a sua continuidade
a segurada com seu filho e genro.
fotos
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